Piauiense indicada ao Nobel da Paz, morre aos 80 anos





Lair Guerra, a biomédica piauiense que revolucionou a luta contra a Aids no Brasil e no mundo, faleceu aos 80 anos. Sua trajetória inspiradora, marcada por uma bravura inabalável e um compromisso incansável com a ciência, deixa um legado inestimável para as futuras gerações.

Uma Guerreira Contra a Doença:

Nascida em Gety, Piauí, em 1943, Lair Guerra graduou-se na Universidade Federal de Pernambuco e dedicou sua vida à ciência. Em 1977, ingressou na Universidade Federal do Piauí e na Universidade de Brasília, onde se tornou referência em Microbiologia.

Pioneirismo e Reconhecimento Mundial:

Em 1986, Lair assumiu a coordenação do Programa Nacional de Controle e Combate à Aids do Ministério da Saúde. Sua atuação pioneira transformou o Brasil em um exemplo global no combate à doença. A biomédica enfrentou preconceitos, burocracia e a escassez de recursos com determinação e criatividade, percorrendo o país e o exterior para conscientizar a população e mobilizar autoridades.

Luta incansável por políticas públicas e direitos:

Lair Guerra não se limitava à ciência. Ela defendia os direitos dos portadores do HIV e pressionava por políticas públicas eficazes. Sua atuação uniu ciência e questões sociais, inspirando mudanças e salvando milhares de vidas.

Homenagem a uma Heroína:

Em 1996, Lair sofreu um grave acidente de carro, mas superou as sequelas e continuou sua luta. Em 2024, no Dia Internacional da Mulher, sua história foi homenageada como símbolo da bravura feminina contra a Aids.


Via Piauí

Construindo um Estado de Felicidade em nosso Piauí.

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